“Temos direito coletivo de não sermos contaminados”, afirma Rui sobre passaporte da vacina

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Foto: Reprodução

Após anunciar, na tarde de ontem, que a Bahia vai passar a exigir o “passaporte da vacina” o mais breve possível, o governador Rui Costa (PT) explicou a razão da decisão na manhã desta terça (14)

Em uma publicação nas suas redes sociais, o dirigente reforçou que o passaporte não retira o direito da pessoa escolher se quer receber a injeção contra a doença, mas indica que, em lugares públicos, o “direito coletivo”, deve predominar. ”O direito individual de se vacinar ou não todo mundo tem, mas todos nós também temos o direito coletivo de não sermos contaminados. Então, em ambientes públicos, prevalece o direito coletivo”, disse.

Rui também ressaltou que a medida funcionou em outros países do mundo, mas informou que ainda está estudando a melhor maneira de aplicá-la na Bahia. “Em diversos países, as pessoas já estão apresentando um QR Code com a sua situação vacinal para entrar em locais públicos. Então, nós, na Bahia, estamos estudando a melhor forma de cuidar da saúde das pessoas e vamos apresentá-la em breve”, escreveu.

Com o decreto, a entrada em locais públicos será condicionada à apresentação do comprovante de vacinação com a segunda dose. O governador informou que a medida será tomada assim que as pessoas de 40 anos ou mais puderem ser completamente imunizadas, respeitando o intervalo entre as doses.

Diante do possível decreto estadual, Salvador já se adiantou e criou uma ferramenta de comprovação de vacinação. Quem reside na capital e já iniciou ou completou o ciclo de imunização contra o coronavírus pode, a partir desta terça-feira (14), obter a Carteira de Vacinação Digital (CVD).

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