Só 13% das brasileiras avaliam ter conhecimento pleno de planejamento reprodutivo

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Foto: Reprodução

Pesquisa realizada no primeiro semestre deste ano pelo Instituto Ipsos, por encomenda da farmacêutica Organon, revela que a falta de conhecimento é o principal motivo para as brasileiras não planejarem sua vida reprodutiva. Foram entrevistadas 450 mulheres de todas as classes sociais e regiões do país. O resultado:  52% delas usam algum método contraceptivo, mas só 13% afirmam ter domínio pleno de planejamento reprodutivo.

De acordo com o trabalho, 51% das brasileiras dizem já ter ouvido falar em planejamento reprodutivo, mas consideram não saber o suficiente sobre o tema. Já 36% admitem não ter nenhum conhecimento do assunto.

“Muitas mulheres do Brasil escolheram a maternidade de forma autônoma e consciente. Viva elas! Outras não. Muitas e muitas brasileiras foram privadas de escolhas, muitas engravidaram ainda adolescentes, abandonaram a escola e se viram mães ainda meninas”, diz a Ana Tereza Derraik Barbosa, ginecologista, obstetra e mestre em saúde da família.

O levantamento mostra que o método contraceptivo mais utilizado pelas brasileiras é a pílula oral (58%), seguido do preservativo (43%), que é o meio mais comum entre as entrevistadas que usam mais de um tipo de contraceptivo.  Na sequência, vem o DIU de cobre (8%) e a injeção mensal (6%). A contracepção natural — tabelinha, coito interrompido e temperatura corporal — é o recurso de 6% das mulheres entrevistadas e a laqueadura, de 4%.

Segundo a pesquisa do Ipsos, 43% das mulheres entrevistadas desejam ter mais informações sobre cada método e suas diferenças. Além disso, 45% querem que os métodos sejam mais acessíveis e 50% gostariam que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferecesse mais opções de contraceptivos.

Desde sua fundação, em 1923, e presente em 140 países, a Organon desenvolve pesquisas e medicamentos contraceptivos femininos e está globalmente comprometida em promover conscientização sobre planejamento reprodutivo e contracepção para contribuir para a redução de gestações não planejadas.

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