Nesta terça-feira (4), senadores analisam o requerimento de urgência para votação da reforma trabalhista no Plenário. Caso seja aprovado, o projeto entra na pauta de discussões após duas sessões ordinárias. A reforma poderá ser votada já na quarta-feira (5).
O presidente da Casa Eunício Oliveira (PMDB-CE) afirma que pretende concluir a votação antes do recesso parlamentar, que começa no dia 18 de julho, “mas meu compromisso com a Casa é de votar até 10 ou 12 de julho”, disse. “Não tenho angústia de votar hoje, na segunda ou na terça. Vou seguir o regimento e respeitar a oposição”, garantiu.
A proposta ainda divide a opinião da base aliada ao governo Temer, incluindo o seu próprio partido, PMDB, que tem 17 senadores a favor e cinco contrários ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Entre os críticos está o senador Roberto Requião (PMDB-PR), que defende que a reforma irá liquidar com os direitos trabalhistas em um momento de recessão.
Até a última sexta-feira (30), o projeto já havia recebido 13 emendas em Plenário, todas do senador Paulo Paim (PT-RS).
No dia 28 de junho, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado recomendou a aprovação da matéria.
Informações Agência Senado
