Apesar de serem 55,5% dos mais 1,8 milhão de eleitores em Salvador e, também, serem mais da metade da população, 53,3%, como apontam dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do IBGE, as mulheres ainda ocupam pouco espaço na política.
Nas eleições municipais de 2016, dos 43 vereadores eleitos na capital baiana, somente sete foram mulheres e apenas duas delas negras. Nas eleições deste ano, novas candidaturas de mulheres negras foram colocadas e entre elas está uma chapa coletiva feminista, a Pretas por Salvador composta por Laina Crisóstomo, Cleide Coutinho e Gleide Davis que concorrem a uma cadeira na Câmara de Salvador pelo PSOL.
Laina e Cleide já foram candidatas a deputada estadual em 2018, por exemplo, e defendem que as candidaturas coletivas são o caminho para o fortalecimento da presença feminina na política.
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