Prefeitura avalia fechar praias durante os festejos de Réveillon

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Foto: Shirley Stolze

Com a confirmação do cancelamento do ‘Festival Virada Salvador’ pelo segundo ano consecutivo, o programa da maioria dos soteropolitanos para o Réveillon deve mesmo ser o tradicional banho de mar do ano novo. Isso, se as praias estiverem abertas na data, hipótese levantada pelo prefeito Bruno Reis (DEM) na manhã desta quarta-feira, 1, em entrevista coletiva, durante a entrega da primeira Unidade de Acolhimento Adulto, na Cidade Baixa.

De acordo com o prefeito, os números da pandemia serão analisados em breve para determinar se a Prefeitura optará pela interdição ou não das praias da cidade.

“Ainda temos um tempo para tomar essa decisão e vamos aguardar o comportamento dessa nova variante, para ver se por exemplo, vamos fechar as praias para que as pessoas não utilizem, para decidir se terá queima de fogos ou não, decidir sobre o que dá para ser feito”, pontuou.

Apesar da dúvida, Bruno pontuou que não há efetivo suficiente para que, caso opte pela interdição, se controle o acesso dos soteropolitanos às praias durante os festejos de fim de ano e que, com isso, a colaboração da população será necessária.

“Vai ser fácil conter em casa as pessoas que estão com a terceira dose? Com o ciclo vacinal em dias? Não. Conter e administrar 65km de praia? Vamos ponderar tudo isso para fazer esses anúncios”, afirmou o prefeito, que disse ainda que o controle do ‘Festival Virada’ seria mais efetivo por se tratar de um “espaço controlado” onde haveria a exigência de cartão de vacinação e uma maior atuação na fiscalização.

“Não dá para fazer um evento dessa magnitude, tomamos a decisão, agora precisamos ver o que é possível fazer. O que está certo é que não terá um Réveillon público da Prefeitura. Está permitindo, seguindo os protocolos, comprovando a vacinação, eventos de até 5 mil pessoas em locais fechados”.

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