Um dia após o incêndio na Farmácia Pague Menos, localizada na Avenida Getúlio, em Camaçari, o assessor jurídico rede, Geraldo Gadelha, foi até o local e se posicionou sobre possíveis causas do episódio. Quando questionado sobre a utilização de maçarico ou soldas por técnicos, como afirmado por populares que estavam no interior da loja, o advogado negou a realização de reparos de tais equipamentos nos aparelhos de ar-condicionado, posicionando-se também sobre a suposta legalidade na realização dos referidos serviços:
“Não sabemos o que aconteceu. Porque, veja, é absolutamente impensável você admitir que uma laje cai por conta de uma infiltração, mas foi o que aconteceu. A manutenção que estava ocorrendo era na telha. Como eu acabei de dizer, houve dois pequenos dilúvios [chuva] na semana passada em Camaçari e houve infiltração. Para fazer telhado não precisa de autorização. Então, primeiro, o que deve ser deixado bem claro é que não estava havendo reforma. Essa é uma informação desencontrada”, declara Gadelha.
O advogado conta que a loja deveria ter sido fechada para a recuperação do telhado no sábado e domingo, mas prosseguiu durante o expediente de trabalho. Geraldo Gadelha não soube detalhar o número de funcionários que haviam na loja no momento da explosão e acrescentou que novas explicações só serão dadas após o laudo técnico do Corpo de Bombeiros.
[Confira abaixo, o áudio n íntegra com entrevista de Geraldo Gadelha]
