Festival Sangue Novo reúne música, moda, sustentabilidade e esporte em Salvador

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Quase oito horas de música, além de moda e sustentabilidade, e atividades esportivas. É o que promete reunir o Festival Sangue Novo, que acontece no próximo sábado (26/01), a partir das 16h, no Porto Salvador. Em sua terceira edição, a programação do festival contará com apresentações de Otto, dos rappers Baco Exu do Blues e Hiran, do duo eletrônico BAYO, da cantora pernambucana Duda Beat, além de Larissa Luz, Luedji Luna e Xenia França que estrearão o projeto Ayabass. Os intervalos entre os shows serão embalados pela discotecagem dos DJs da Festa Batekoo.

O evento contará com ações de moda e sustentabilidade desenvolvidas pelas marcas ACRE RECIFE, do estilista e performer Cássio Bomfim e Refazenda e T-Camisetaria, ambas criadas pela estilista Karol Farias. O público do festival também poderá experimentar práticas esportivas de verão, além de contar com Feira de Foods Trucks e Foods Bikes.

Baiano radicado em São Paulo, Baco Exu do Blues estreia em Salvador, no Festival Sangue Novo, o seu novo show, “Bluesman”, baseado no álbum homônimo lançado recentemente. Ele se apresentará com uma banda integrada pelo rapper Shan Luango e DJ BBzão, o guitarrista Ricardo Caian e as backing-vocals Bibi Caetano e Aisha Valdoni . No repertório, sucessos do primeiro álbum, “Esú” (2017), singles e todas as canções do novo trabalho, destacando-se “Kanye West da Bahia”, “Me desculpa, Jay Z” e “Queima minha pele”.

O cantor e compositor pernambucano Otto fará um show especial festejando os 20 anos de lançamento do seu primeiro álbum solo, “Samba pra Burro”, além de canções marcantes de todas as fases de sua carreira, incluindo o recente, “Ottomatopeia” (2018).

Larissa Luz, Luedji Luna e Xenia França, representantes da nova música de origem pop africana produzida em Salvador, apresentarão o show Ayabass, cujo nome faz alusão ao termo yorubá, que significa “mãe rainha”, dedicado às orixás femininas. Cada uma delas trará o arquétipo de uma yabás – Yansã, Oxum e Yemanjá. O trio será acompanhado por quatro instrumentistas negras. No repertório, releituras modernas de cantoras e grupos como Marcia Short, Alobêned, Margareth Menezes, Virgínia Rodrigues, Patrícia (Timbalada) e Ilê Aiyê, além de composições autorais do repertório de cada uma das artistas, repaginadas em versões especiais e duetos inéditos.

A cantora Duda Beat, que também vêm de Pernambuco, apresenta a sonoridade pop brega eletrônica. Ela acaba de ganhar o prêmio de artista revelação 2018 da Associação Paulistas de Críticos de Arte (APCA) com o seu primeiro álbum, “Sinto Muito”.

De Salvador, o duo BAYO leva para o palco a sonoridade percussiva eletrônica do álbum “Peixe” (2018), numa mescla de samba-reggae, riffs de guitarra e beats eletrônicos. A dupla é formada pelo guitarrista Graco Vieira e pela baixista Nina Campos.

Também made in Bahia, o rapper Hiran apresenta um hip hop com atitude “queer”, com um show baseado no seu ótimo álbum, “Tem mana no rap” (2018), no qual reivindica o espaço artístico enquanto jovem, negro e gay.

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