Nos dias 29 e 30 de janeiro, 100% online, a terceira edição do Festival Afrofuturismo promete reunir lideranças, criadores e artistas de diferentes países da África e brasileiros para falar sobre afrofuturismo nas artes, suas estéticas e as novas narrativas que estão surgindo a nível global.
Realizado pela Qintess, fornecedora de soluções de tecnologia, e Vale do Dendê, centro de inovações para as periferias de Salvador, o Festival Afrofuturismo é fruto de duas edições do evento Ocupação Afro Futurista, realizados em 2017 e 2018 pela Vale do Dendê em parceria com o Instituto Mídia Étnica, na Estação da Lapa.
“Faremos uma rodada de conversas para discutir formas sobre como utilizar a tecnologia para integrar as comunidades africana e afro-brasileira”, revela o ganês Nana Baffour, que atualmente é Chairman, CEO & Chief Culture Officer da Qintess.
“Outro tema muito contemporâneo a ser discutido é como a inteligência artificial e os algoritmos têm refletido o racismo estrutural”, complementa Paulo Rogério Nunes, CEO da Vale do Dendê. Seguindo a programação, uma das mesas mais esperadas vai reunir lideranças de startups angolanas e brasileiras para falar sobre os ecossistemas de startups em países como Brasil, Angola, Cabo Verde e Moçambique.
O Afrofuturismo é o primeiro e único festival de tecnologia que concentra temas como cultura digital e inovação em Salvador, destacando o protagonismo negro.
