A extinção do Ministério do Trabalho foi confirmada nesta segunda-feira (03/12) pelo ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, em entrevista à Rádio Gaúcha. De acordo com Onyx, a partir de 01º de janeiro, quando o presidente eleito Jair Bolsonarro assume o Executivo nacional, as atuais atividades da pasta serão distribuídas entre os ministérios da Justiça, da Economia e da Cidadania.
Segundo ele, o Ministério da Justiça, que será comandado por Sergio Moro, ficará encarregado das concessões de cartas sindicais e fiscalização das condições de trabalho. Já as pastas de Economia e Cidadania, a cargo de Paulo Guedes e Osmar Terra, respectivamente, dividirão as atribuições de políticas de emprego, contemplando ações voltadas para o empregador e para empresários.
Onyx afirmou ainda que o futuro governo terá 20 ministérios funcionais e dois eventuais. Os dois últimos são estruturas com status ministerial temporariamente, de acordo com estratégias defendidas pela equipe de Bolsonaro. Trata-se do Banco Central que “quando vier a independência deixa status de Ministério” e a Advocacia-Geral da União (AGU).
Bolsonaro deve definir nos próximos dias o comando do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos. Onyx Lorenzoni vai detalhar a nova estrutura do governo em uma entrevista coletiva ainda nesta segunda.
