DEM anuncia neutralidade no segundo turno e libera filiados

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O DEM decidiu pela neutralidade e não apoiará nenhum dos presidenciáveis no segundo turno, liberando os líderes, filiados e militantes para “seguindo as suas convicções, apresentarem a sua manifestação de voto “, afirma a sigla em carta assinada pelo presidente nacional do partido, ACM Neto.

No primeiro turno da corrida presidencial, o DEM, que compõe o chamado ‘centrão’, apoiou Geraldo Alckmin (PSDB). O tucano ficou em quarto lugar na disputa.
Confira a carta na íntegra:
“O resultado das eleições de 2018 é motivo de comemoração para o Democratas. Elegemos 29 deputados federais, quatro senadores e dois governadores já no primeiro turno. O nosso partido alcançou um expressivo crescimento, consequência de uma história de coerência e compromisso com nossos princípios e ideais. Todo o esforço que vem sendo feito desde a última convenção de refundação do partido nos trouxe frutos significativos. Efeitos, esses, que nos enchem de confiança para continuarmos crescendo com consistência e sintonizados com as demandas da sociedade.
A eleição deste ano demonstrou que os brasileiros desejam e exigem profundas mudanças na política do nosso país. Este foi o principal recado das ruas e das urnas. E o Democratas compreendeu a mensagem.
Conectado com a vontade de mudança do povo brasileiro, nosso partido assume o compromisso de contribuir com a construção do Novo Brasil, um país completamente diferente daquele que nos foi legado pelo PT nos últimos anos. O nosso propósito é trabalhar por um novo ambiente, onde a nação seja pacificada e os valores nacionais prevaleçam sobre interesses não republicanos que conduziram o Brasil à pior crise econômica, política, social e moral de sua história.
Neste novo tempo que se anuncia, não cabem invasão e destruição de propriedades, e muito menos mensalão ou petrolão. É o momento de substituir a prática do “toma lá dá cá” da velha política pelos verdadeiros interesses públicos. Governar com os mais qualificados e ter responsabilidade fiscal. Encontrar uma solução para os mais de 13 milhões de brasileiros que estão desempregados. É hora de enfrentar, com coragem e determinação, o desafio de soerguer o nosso país.
Ficam, assim, os nossos líderes e militantes de todo Brasil liberados para, seguindo as suas convicções, apresentarem a sua manifestação de voto neste segundo turno”.

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