Acordo de R$11,7 mi com a prefeitura faz clínica da rede privada atender população de Camaçari

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Foto: Dicom/PMC

A Prefeitura de Camaçari assinou um acordo nesta quarta-feira (18) com uma clínica que tem débitos com o município e vai ampliar a rede de atendimento em saúde. Por meio do Secretaria da Fazenda (Sefaz), a prefeitura firmou o 1º termo de Compensação Tributária, assinado com a Clínica Santa Helena, com valor superior a R$ 11,7 milhões, equivalente à dívida da empresa com o município.

A quantia será paga em um ano por meio da prestação de serviços aos cidadãos de Camaçari com os procedimentos que a unidade de saúde dispõe, como cirurgias, consultas com especialistas e clínicos, exames laboratoriais e atendimentos na área de oncologia. Os valores cobrados serão de acordo a tabela SUS, que já é utilizada pela prefeitura.

O secretário da Fazenda, Joaquim Bahia, explica que foi identificado que grande parte dos prestadores dos serviços de saúde e de educação tem débitos, que foram acumulados ao longo do tempo, chegando a um valor muito significativo. Ele ressalta que  nem o município pode dispensar, por se tratar de renúncia fiscal, e nem as entidades têm capacidade financeira de arcar.

“Criamos uma alternativa, que foi a possibilidade de fazer uma compensação dos créditos tributários, em que o débito do contribuinte pode ser pago através de serviços. Fizemos o primeiro acordo com esta clínica, que foi na verdade um esforço grande, principalmente por conta do valor. Agora, a empresa passa a operar de forma legal, sem nenhum tipo de restrição”, explicou Bahia.

Este tipo de acordo foi previsto na Lei 1526/17, criada pela atual gestão municipal, que dá a possibilidade de o credor quitar suas dívidas  com o fisco. Nesse tipo de acordo, o valor é congelado e, no momento da assinatura, a empresa já estará apta, do ponto de vista da certidão negativa de débito com o município, sem a necessidade de esperar o fim do convênio. A negociação ainda possibilita rebates de juros e correção. A não regularidade impede que a empresa não participe de licitações, assine contratos, dentre outros.

 

Foto: Dicom/PMC

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