Todos os anos no Brasil 1 milhão de abortos são realizados. Esse é um dado do Ministério da Saúde. Quem mais morre por aborto no país são mulheres negras, jovens, solteiras e com até o ensino fundamental. Os procedimentos inseguros levam à hospitalização de 250 mil mulheres por ano, cerca de 15 mil complicações e 5 mil internações de muita gravidade. A cada dois dias uma mulher morre por conta disso.
Candidato a prefeito de Camaçari, Educador Sócrates Magno (PSOL) acredita que é preciso levar o debate do aborto para além da área da saúde e pensar em políticas que mudem a lógica geracional e tragam perspectiva de vida para as mulheres, principalmente de baixa renda.
Entre as propostas apresentadas no seu plano de governo está a criação de mecanismos de monitoramento dos serviços de atendimento ao aborto previsto em lei.
Atualmente, o aborto é permitido em três situações: se a gravidez decorre de estupro, se a gravidez representa risco de vida à mulher e em caso de anencefalia fetal (não formação do cérebro do feto).
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