William Bonner denuncia fraudes feitas com o nome e CPF do filho: “não pediu auxílio nenhum, não autorizou ninguém a fazer isso por ele”

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Foto: Reprodução

O editor-chefe e apresentador do Jornal Nacional (Rede Globo) William Bonner, utilizou o seu Twitter nesta quinta-feira (21), para se manifestar sobre uma suposta solicitação aprovada de auxílio emergencial do programa do governo, realizada com os documentos do seu filho, Vinícius Bonemer. Em nota, o âncora relatou que na última terça-feira (19) descobriu que o jornal carioca ‘Meia Hora’, tinha apurado as supostas informações.  “Fui informado de que o jornal Meia Hora tinha obtido documentos do suposto registro de meu filho no programa de auxílio emergencial do governo. Meu filho não pediu auxílio nenhum, não autorizou ninguém a fazer isso por ele. Mais uma fraude, obviamente”.

Segundo Bonner, o filho é alvo de estelionato há três anos. O nome e o CPF de Vinícius têm sido utilizados para fraudes, como a abertura de empresas ou a contratação de serviços de TV por assinatura. Ele afirma que a repetição destas fraudes chegou ao ponto de tornar recomendável uma troca do CPF. “Mas, no Brasil, a vítima de golpes dessa natureza precisa passar por uma longa provação, em que tempo e dinheiro se esvaem no desenrolar do processo burocrático”, explicou Bonner.

O jornalista afirma que o caso já foi reportado à polícia, e registrado em boletins de ocorrência. E após apresentar os fatos, o jornal “Meia Hora” não prosseguiu com a veiculação da matéria. Com a resolução do pedido constando “aprovado”, Bonner salienta: “Desta vez, o que vem à tona é ainda mais grave. Pelos critérios do programa de auxílio emergencial, alguém nas condições socioeconômicas do meu filho não tem direito aos 600 reais da ajuda. […] Portanto, quem quer que viesse a usar o nome, o CPF e dados pessoais dele deveria receber como resposta ao pleito um ‘não’. Mas, pelo que vimos ao consultar o site do Dataprev, o pedido de auxílio feito por um fraudador foi aprovado”.

Após alegar que não sabem se o dinheiro foi depositado ou sacado, o âncora sugere que fraudador “provavelmente indicou que não tinha conta bancária e abriu a conta específica da Caixa”, a qual o filho “obviamente” não tem acesso. Bonner também ressalta que “o Dataprev não verificou na Receita se os CPFs, embora pertencentes a pessoas sem renda própria, eram de dependentes de cidadãos com renda (como filhos, filhas, parceiros, parceiras)”. O jornalista ainda indaga: “Quantos entre esses foram vítimas de fraudadores, como aconteceu com meu filho?”.

William Bonner afirma que as medidas legais serão tomadas pela família, e espera que a gestão do programa da Caixa Econômica Federal apure o caso.

 

 

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