“Traga-me a cabeça de Lima Barreto”: solo que discute eugenia e racismo, tem apresentação única no TCA

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Na imagem o ator Hilton Cobra encena Lima Barreto. Foto: Reprodução.

 

Com monólogo indicado ao Prêmio Braskem de Teatro 2017, nas categorias Espetáculo, Texto e Ator, Hilton Cobra retorna a Salvador para única apresentação de “Traga-me a cabeça de Lima Barreto” no projeto Domingo no TCA, na data do aniversário do Teatro Castro Alves, encerrando o jubileu de seus 50 anos.

Escrito por Luiz Marfuz especialmente para comemorar os 40 anos de carreira do ator baiano Hilton Cobra, com direção de Fernanda Júlia, do NATA – Núcleo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas, a montagem mostra uma imaginária sessão de autópsia na cabeça de Lima Barreto, conduzida por médicos eugenistas, defensores da higienização racial no Brasil, na década de 1930.
O propósito seria esclarecer “como um cérebro considerado inferior poderia ter produzido uma obra literária de porte se o privilégio da arte nobre e da boa escrita é das raças tidas como superiores?”. A partir desse embate, a peça expõe as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto, refletindo sobre loucura, racismo e eugenia, a obra não reconhecida e os enfrentamentos políticos e literários de sua época.

Fonte: Ibahia

Serviço
O que: Monólogo “Traga-me a cabeça de Lima Barreto”
Quando: Domingo, 4 de março, 11h
Onde: Teatro Castro Alves
Quanto:
R$ 0,50 (Meia)
R$ 1,00 (Inteira)
Classificação: 14 anos

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