“Um município como Camaçari necessita da guarda municipal”, cobrou a delegada titular da 18ª DP, Thaís Siqueira, durante audiência pública sobre a segurança pública na cidade, na Câmara Municipal, nesta quarta-feira (14).
A guarda municipal foi implantada em 1995 no governo de Humberto Ellery, mas foi desativada na gestão do então prefeito José Tude. Os vereadores Júnior Borges (DEM) e Jackson (PT) já apresentaram indicações no plenário da Casa, solicitando o retorno deste instrumento.
Siqueira defende que o aumento populacional nos últimos oito anos, hoje são cerca de 300 mil habitantes, contribuiu para o acréscimo no índice da violência em Camaçari e por conta disso, as ações policiais ganharam proporções maiores. “Às vezes a gente tem que fazer o papel que seria do município”, disse.
De acordo com o demista Júnior Borges para efetivação desta ferramenta, é preciso que a Prefeitura encaminhe um projeto de lei para a Câmara determinando a reativação da guarda municipal, já que “esta Casa não pode criar propostas que onerem o município”, afirmou. O petista Jackson ressalta que a estrutura da guarda foi extinta, mas há 140 servidores públicos registrados como guardas municipais na folha de pagamento da Prefeitura.
Marizete Pereira é um desses guardas e cobra a atuação efetiva no seu cargo. “A gente vai trabalhar com eficiência para ajudar a população de Camaçari a combater essa violência”, garantiu. Ouça abaixo a entrevista na íntegra.
