Salvador: Mostra de Teatro Princesa do Sertão começa nesta quinta (18) no TCA

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Desta quinta-feira (18/10) até domingo (21), o Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, recebe a “Mostra de Teatro Princesa do Sertão”. Grupos oriundos de Feira de Santana apresentam peças regionais explorando literatura, música e aspectos do sertão nordestino. Os espetáculos proporcionam conteúdos diversos que atendem ao público infanto-juvenil, assim como peças voltadas para o público adulto. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

Para abrir a mostra, nesta quinta, às 19h30, haverá uma apresentação gratuita no Vão Livre do TCA da peça “O amor em Luiz”, do Grupo Cordel. Tendo como fio condutor músicas de Luiz Gonzaga, conta a história de dois jovens de famílias rivais que se apaixonam e se envolvem, mesmo entre fugas e contratempos.

Na sexta-feira (19), às 20h, é apresentado “Matraga”, do Grupo Conto em Cena, que é adaptado da obra “A hora e a vez de Augusto Matraga”, de Guimarães Rosa. O espetáculo relata a saga de um homem, o maior valentão e temido do lugar, em busca de sua redenção. Após uma surra, que quase o levou à morte, ele acredita que sua hora de entrar no céu irá chegar e, através da fé, da comunhão e do trabalho, busca a regeneração dos seus pecados.

“A peleja de Maria Bonitinha”, da Cia. Cuca de Teatro, está em cartaz na sexta-feira e sábado (20), às 16h. A montagem conta a história de Maria Bonitinha, a menina do sertão que sai de sua terra para fazer uma visita especial à sua amiga por correspondência. Na cidade, a sua cultura e costumes despertam o preconceito e a indiferença das outras crianças.

No sábado e domingo, às 20h, estará em cartaz “Encarceradas”, do Grupo Recorte de Teatro. A montagem leva o público a refletir junto com o elenco e dá um soco no estômago de uma sociedade que vive a fingir que aquelas mulheres presas nem existem.

“Os Fogatas”, da Cia. Cuca de Teatro, é apresentado no domingo, às 16h. A peça é uma livre adaptação do texto “Os Cigarras e Os Formigas”, de Maria Clara Machado, e é fundamentado na linguagem do clown (palhaço). O espetáculo é construído a partir das fábulas, trazendo para o tempo presente críticas de costumes, discussão social e elementos de valorização do teatro brasileiro e popular.

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