Lutar contra a gordofobia vai além dos padrões estéticos e tem sido pauta de discussões em torno de políticas públicas. A candidatura coletiva à Câmara Municipal da capital baiana, Pretas por Salvador, propõe a garantia de direitos no acessibilidade e atendimento em saúde.
“É um debate de dizer que o corpo gordo é doente. O primeiro processo que a gente precisa debater é despatologizar o corpo gordo e para além disso, a gente precisa pensar no que é estrutura de mobilidade e acessibilidade”, pontua Laina Crisóstomo (PSOL), uma das integrantes da chapa que ainda é composta por Cleide Coutinho e Gleide Davis.
Entre as propostas do grupo está a fiscalização dos transportes públicos municipais para garantia do cumprimento do direito das pessoas gordas terem mobilidade e de práticas gordofóbicas no serviço público; e a implantação de equipamentos públicos adequados na área de saúde para atendimento dessa população.
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