Professores avaliam resultado do projeto Google for Education em Camaçari

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Professores que já trabalham com o projeto Google for Education participaram, na terça-feira (28), de uma pausa avaliativa da ação, que foi implantada de forma piloto em 15 escolas da rede municipal. Na oportunidade, eles fizeram uma avaliação da utilização da plataforma e ainda foi proposta a formação de um Grupo de Trabalho (GT) de governança.

O encontro ocorreu para fazer uma escuta dos pontos positivos e negativos, com o objetivo de melhorar as questões antes da implantação nas demais escolas, já que a Prefeitura de Camaçari decidiu ampliar o programa, que agora não atenderá apenas ao ensino fundamental, mas chegará a todas as 102 escolas da rede e, para isso, já foram adquiridos cerca de 4.000 Chromebooks.

A secretária de Educação, Neurilene Martins, destacou a necessidade da implantação de uma política pública que reconheça a tecnologia como um dos pilares da inovação pedagógica e que o mais importante dessa reunião é a formação de um GT “para cuidar desta ação, do ponto de vista de quem vive a escola e está no dia a dia com as crianças”.

Um dos responsáveis pelo Google for Education na Diretoria Pedagógica, Edmilson Jesus Santos, falou sobre o andamento do projeto. “A maioria das 15 escolas já estão utilizando as ferramentas, já tiveram formações, com 269 professores, prosseguiram em uma formação continuada on-line, e já tiveram uma segunda etapa de formação. A rede já começou a entregar os Chromebooks para as demais escolas e a estimativa é que em março, no início do ano letivo, todas as escolas já estejam com os aparelhos e já comece a agenda de formação”.

Dentre as avaliações feitas pelos professores, alguns pontos positivos foram pontuados, como ter os resultados das avaliações assim que terminam, perceber que os alunos passaram a fazer as atividades extraclasses e alguns, que faltavam, voltaram a frequentar as aulas e melhora nas notas. Na escuta dos professores, ainda foram pontuadas estratégias de utilização da plataforma, como off-line, e problemas como de estrutura e da necessidade de uma formação continuada, que já foi definida. As 102 escolas ainda contarão com lousas, uma mais básica e uma com mais tecnologia que estará em espaços mais amplos, como auditórios, com mais interação.

Como piloto, os aparelhos foram distribuídos em 15 unidades de ensino. Na sede, foram: Centro Educacional Paulo Freire, Colégio São Tomaz de Cantuária, Centro Educacional Anísio Teixeira, e as escolas municipais Virgínia Reis Tude, Joana Angélica, Sônia Regina de Souza, Zumbi dos Palmares, Luís Pereira Costa e do Natal. Já na orla, o projeto chegou às escolas municipais Eliza Dias de Azevedo, Coqueiro de Arembepe, Barra do Jacuípe e Barra do Pojuca, além dos centros educacionais Tancredo Neves e Senhor dos Passos. 

Foto: Jean Victor

 

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