Pressão: Temer pode recuar da decisão de Imbassahy como ministro

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Foto: Reprodução

Cotado para ocupar o cargo de ministro da Secretaria de Governo, o nome do deputado baiano Antonio Imbassahy (PSDB) não foi bem recebido por partidos aliados da base do presidente Michel Temer.

O chamado Centrão, formado pelo PSD, PR, PP e PTB, é contra a posse de Imbassahy porque alega que ele estando no cargo é uma forma de o Planalto fortalecer o nome de Rodrigo Maia para a reeleição na presidência da Câmara dos Deputados (DEM-RJ), em fevereiro.  Os deputados acreditam que a presença maciça de tucanos na Casa impede que partidos aliados lancem os seus candidatos para a disputa.

Antes mesmo do anúncio, o governo pode recuar da decisão, já que precisa de votos para aprovação de propostas ainda em votação, como a reforma da Previdência. Os senadores tucanos, José Anibal (SP) e Antonio Anastasia (MG), passam a ser cotados.

A Secretaria de Governo deve passar por uma reformulação e assumir atribuição de outros ministérios. No cargo, Antonio Imbassahy deve cuidar da articulação com a base aliada, interlocução com os Estados, atualmente concentrada no Ministério da Fazenda e, também, assumir a relação direta com movimentos sociais.

O deputado assumiria o posto no lugar do deputado Geddel Vieira Lima, que deixou o cargo há duas semanas. Ele seria o quarto ministro do PSDB no governo Temer, que já comanda os ministérios das Cidades, da Justiça e das Relações Exteriores, com Bruno Araújo, Alexandre de Moraes e José Serra, respectivamente.

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