Preços de remédios aumentam em até 4,76%

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Foto: Arquivo Agência Brasil

A partir de hoje (31) os medicamentos podem ficar mais caros em todo o país. O Governo autorizou o reajuste dos preços de 1,36% a 4,76%. A resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta.

O percentual leva em conta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 10 de março de 2017, quando o acumulado da taxa foi de 4,76%.

Os índices de aumento foram divididos em três níveis. O primeiro é dos medicamentos de maior concorrência, que possuem mais laboratórios produzindo diversas marcas ou genéricos substitutos. Como é o caso do omeprazol e sinvastatinas. Esses podem aumentar em até 4,76%.

O segundo é daqueles que têm concorrência moderada, a exemplo do cetaconazol e da morfina. Nesse caso, o percentual de reajuste pode chegar a 3,06%. O último nível é dos remédios com baixa concorrência, como a amoxilina e a dexametasona. Aí, os valores podem subir até 1,36%.

Segundo o Ministério da Saúde esse é o menor aumento no preço de medicamentos dos últimos dez anos. O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) informa, por meio de nota, que o reajuste médio ponderado é de 2,63% e que esses índices autorizados “não repõem a inflação passada (IPCA), no acumulado de 12 meses (março de 2016 a fevereiro de 2017) e muito menos os aumentos incorporados à estrutura de custos do setor”.

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