Museu de Arte da Bahia inaugura exposição com obras de 11 artistas alemães e brasileiros

berlinbahiamab.jpg

O Museu de Arte da Bahia (MAB), em Salvador, inaugura nesta terça-feira (19/03), às 19h, a exposição “BerlinBahia”, composta por pintura, xilogravura, instalação e escultura de 11 artistas, cinco baianos, cinco alemães e uma paulista radicada na Alemanha, que transita na cena artística mundial: Cristina Barroso. Na abertura, o diretor Pedro Arcanjo e artistas receberão no Museu a delegação da América Latina vinda do Instituto Cultural Brasil- Alemanha – ICBA.

A exposição surgiu do estreitamento de laços de amizades entre os artistas contemporâneos e documentará o desenvolvimento de relações criativas, que surgiu como experimento artístico na exposição de 2018 na Galeria “Alte Schule” de Berlim. Agora no MAB se consolida a transferência cultural e com isso, afinidades entre culturas muito diferentes, que na opinião dos artistas alemães é como se “o Tropicalismo estivesse mudando para Berlim”. O historiador de cultura e professor Tiago de Oliveira Pinto aplica o conceito de afinidade ao intercâmbio cultural e afirma que “para ter êxito, a transferência cultural necessita de referenciais em comum, afinidades que podem ser rastreadas intencionalmente ou ser construídas sistematicamente. Visto assim, a globalização é o maior entreposto para trocar elementos afins”.

Participam desse projeto os artistas baianos Almandrade, Bel Borba, Caetano Dias, Sérgio Rabinovitz e Walter Lima, representando as duas cidades, Cristina Barroso e os artistas alemães Hans Scheib, Michael Arantes Müller, Reinhard Stangl, Jürgen Bottcher (Strawalde) e Volker Henze.

A mostra “BerlinBahia” fica aberta ao público até o dia 21 de abril com curadoria de Michael Müller, Walter Lima e Reinhard Stangl. Durante o período da exposição o MAB promoverá todas as quintas-feiras, às 17h, no auditório do Museu, a exibição de filmes de arte, entre eles, o de Rogério Duarte, “O Trapikaoslista” com direção de Walter Lima, Mostra Strawalde de filmes; “Rebeca”, de Caetano Dias; “A Bahia” de Sérgio Rabinovitz, com direção de Luciana Accioly e Bel Borba; e “Brasiliensis” de Walter Lima.

scroll to top