MP-BA apurará crimes cibernéticos e de discriminação contra mulheres que criaram grupo contra candidato em rede social

20180818_-_mulheres_contra_candidato2.jpg

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) apurará os crimes cometidos contra mulheres que sofreram ataques pessoais e cibernéticos, discriminação e ameaças em razão de terem criado nas redes sociais um grupo contra um candidato à Presidência da República. A procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado recebeu na noite desta terça-feira (18/09), em seu gabinete, as criadoras e participantes do grupo que tiveram suas contas pessoais nas redes sociais, endereço de e-mail e até o telefone celular invadidos por hackers. Elas também relataram que estão sendo alvo de ameaças e discriminação.

Segundo o MP-BA, a publicitária Ludimilla Teixeira, as advogadas Ana Clea Cordeiro e Juliana Borges, a jornalista Vanda Amorim, a defensora pública Mônica Aragão e a fotógrafa Sandra Andrade pediram o apoio do órgão para a apuração e responsabilização criminal dos envolvidos nos ataques. A chefe do Ministério Público baiano prometeu rigor na apuração e afirmou que a instituição repudia qualquer tentativa de violação às garantias asseguradas pela Constituição Federal, como a livre manifestação do pensamento.

As denúncias das vítimas serão encaminhadas aos Núcleos de Combate aos Crimes Cibernéticos (Nucciber) e de Apoio às Promotorias de Justiça Eleitorais (Nuel) e aos Grupos de Atuação Especial de Defesa da Mulher (Gedem) e de Combate à Discriminação (Gedhdis).

scroll to top