Lava Jato: Eike Batista é alvo de mandado de prisão preventiva

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A investigação faz parte da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP), com o apoio da Receita Federal, deflagraram na manhã de hoje (26) a Operação Eficiência, que investiga lavagem de dinheiro desviado de obras públicas do Rio de Janeiro, além dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e organização criminosa.

Entre os alvos do mandado de prisão preventiva está o empresário Eike Batista, dono do grupo EBX. O acusado não foi encontrado em sua residência no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, porque está em viagem nos Estados Unidos junto com a família desde a última terça-feira (24). Em entrevista a Globo News, o seu advogado, Flávio Martins, afirmou que ele deve se entregar quando retornar ao Brasil.

De acordo com a PF, o grupo desviou cerca de UU$ 100 milhões durante a gestão do ex-governador Sérgio Cabral, cerca de R$ 317 milhões.

Na manhã desta quinta, a operação cumpre nove mandados de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão no Rio. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal.

A investigação está ligada à Lava Jato e é um desdobramento da Operação Calicute, que prendeu Sérgio Cabral em novembro do ano passado. O peemedebista está preso no Complexo Penitenciário de Gericinó (RJ).

Outros alvos da ação são o vice-presidente de futebol do Flamengo, Flávio Godinho; Sergio Castro, apontado como operador do esquema; o doleiro Álvaro Galliez, Francisco Assis, Thiago Aragão, ex-sócio da esposa de Cabral. Além do irmão do ex-governador e sua ex-mulher, Maurício de Oliveira Cabral Santos e Suzana Neves Cabral.

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