Dia 30 de junho é dia de luta. É assim que definem as centrais sindicais, movimentos sociais, sociedade civil, trabalhadores e partidos de esquerda que irão aderir à greve geral marcada para esta sexta-feira. A manifestação pede eleições diretas e é contrária às reformas trabalhista e da previdência propostas pelo governo Michel Temer.
Em todo Brasil o ato será comandado, entre outras centras sindicais, pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Força Sindical. Além de movimentos da sociedade civil organizada.
“Em Camaçari não será diferente da greve do último dia 28 de abril”, afirma o coordenador da CTB na Região Metropolitana de Salvador e diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Everaldo Vieira. No total, 16 sindicatos já aderiram ao movimento, entre eles os dos Bancários, Metalúrgicos, Químicos, Petroquímicos, Rodoviários e Construção Civil.
As vias Parafuso (BA-535), Magueiral, Henry Ford (avenida de acesso ao Complexo Ford), Jorge Amado (em frente ao Hospital Geral) e a avenida sentido Dias D’Ávila, localizada no Polo Industrial, serão fechadas. No total, serão bloqueados oito pontos de acesso à cidade.
O sindicalista informa que os ônibus não devem circular e as agências bancárias não funcionarão. A previsão é que o Complexo Ford também paralise as atividades neste dia.
No entanto, já na quinta-feira (29), a partir das 16h, um ato cultural político irá acontecer na Praça Desembargador Montenegro com música, teatro, para ajustar os últimos detalhes para a greve geral. Segundo Siqueira o movimento é “para mobilizar e convencer a comunidade a aderir à greve”.