Utilizado por descendentes africanos e de uso muito comum em vários países do mundo, o turbante será tema de um desfile nesta terça-feira (12/03), a partir das 16h, no Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica, no Pelourinho, em Salvador. A atividade, que tem entrada gratuita, marca o encerramento da mostra “Coroa de Ouro” e contará com 21 modelos negras apresentando cada uma das peças expostas na mostra em cartaz no museu.
A exposição tem autoria da cabeleireira, esteticista afro e hair designer Negra Jhô e foi aberta em 20 de novembro em comemoração ao Novembro Negro. A estilista é conhecida por seus projetos que visam promover a autoestima e o orgulho pela identidade negra. Além da exposição, também foram realizadas mediações e oficinas de turbantaria e estamparia afro promovidas pela própria Negra Jhô e pelo setor educativo do museu.
No encerramento da exposição, o público poderá apreciar 21 modelos num desfile que mostrará os torços e turbantes da mostra, além de indumentárias produzidas por estilistas e grifes afro-baianas. “O turbante faz parte da nossa cultura. Não existiria Ilê Aiyê, Filhos de Gandhy e diversos outros blocos afros sem esse adereço. O turbante também representa nossa autoestima e a valorização da ancestralidade”, afirma a artesã Negra Jhô.
