Fundo de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres pode ser batizado com nome de Eva Luana

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O Fundo Estadual de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, cuja criação foi indicada em 2015 ao Governo do Estado pela deputada Fabíola Mansur (PSB) e tramitou na Assembleia Legislativa (ALBA), pode ser rebatizado com o nome de Eva Luana, moradora de Camaçari que denunciou abuso e tortura que sofreu do padrasto.

A estudante de direito, de 21 anos, esteve na ALBA em busca de apoio institucional à sua luta por justiça e aceitou entregar o nome ao que será chamado de Fundo Eva Luana de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.

Fabíola Mansur argumenta que os números da violência contra mulheres na Bahia são motivos suficientes para que sejam estabelecidas medidas para tentar reverter o quadro. Segundo o Mapa da Violência, o estado baiano é o 6º lugar no ranking nacional em casos de violência contra a mulher.

A proposta é que o fundo seja um importante instrumento de luta para fortalecimento da política estadual de enfrentamento à violência e o combate ao feminicídio. De acordo com a parlamentar, o fundo poderá receber dinheiro não apenas do orçamento estadual, mas também de doações privadas, convênios com organismos nacionais e internacionais.

“Seus rendimentos serão investidos em ações concretas, fortalecendo a rede de serviços para as mulheres, assistência às vítimas, campanhas de prevenção, medidas pedagógicas, ações de apoio ao acolhimento a mulheres agredidas – a exemplo de casas de abrigo, e novas delegacias especializadas”, disse Fabíola.

“Somos solidárias à história de força e superação de Eva Luana, que nos comove mas também nos dá energia para seguirmos na luta por ela e outras garotas”, afirmou a deputada, que anuncia a criação de uma campanha pela criação do Fundo Eva Luana.

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