Esporte e imprensa de luto após tragédia envolvendo avião com time da chapecoense

chapecoense.jpg

Foto: AFP

O esporte e a imprensa amanheceram de luto nesta terça-feira (29). O avião do time da Chapecoense caiu na madrugada de hoje, quando levava a equipe para o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana na Colômbia. O time disputaria a partida amanhã, contra o Atlético Nacional, em Medellín.

A polícia colombiana confirma que há 76 mortos. No voo estavam 72 passageiros e nove tripulantes. Entre as vítimas haviam jogadores, dirigentes esportivos e jornalistas. Foram resgatados seis sobreviventes: Alan Ruschel, lateral do time; Danilo, goleiro; Jackson Follman, goleiro; Ximena Suárez, comissária de bordo, Erwin Tumiri , tripulante e Rafael Henzel, jornalista.  No entanto, o goleiro Danilo não resistiu aos ferimentos e morreu. A morte foi confirmada pela Cruz Vermelha.

Além dos 22 jogadores, havia 18 membros da comissão técnica, oito da diretoria e três convidados, incluindo o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim Peixoto Filho.

Dos 21 jornalistas a bordo, estavam equipes da Fox e da Globo, além de canais de rádio. Lista divulgada pela Agência Brasil apontam os nomes de Victorino Chermont, Rodrigo Gonçalves, Devair Paschoalon, Lilacio Júnior, Paulo Clement, Mario Sergio Paiva, Guilher Marques, Ari Júnior, Guilherme Laars, Giovane Klein, Bruno Silva, Djalma Neto, Adré Podiacki, Laion Espindula, Rafael Henzel, Renan Agnolin, Fernando Schardong, Edson Ebeliny, Gelson Galiotto, Douglas Dorneles e Jacir Biavatti.

O acidente ocorreu por volta das 22h15 de segunda-feira, horário local. A aeronave British Aerospace 146, gerenciada pela companhia área boliviana Lamia, caiu na cidade de La Ceja, nas proximidades de Medellín, na Colômbia.

As primeiras informações indicam que o avião teria sofrido uma pane elétrica e desaparecido do radar, nas proximidades da cidade de La Unión.  Fontes locais afirmam que a aeronave estava a apenas cinco minutos de voo do aeroporto mais próximo. Porém, o piloto optou pelo pouso forçado e para evitar uma explosão, teria descartado o combustível antes de pousar.

scroll to top