Preso há mais de um mês em Curitiba, o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tentativa de deixar a prisão. O pedido foi protocolado pelos seus advogados.
Na época da prisão, a força-tarefa de procuradores da Operação Lava Jato afirmou que a liberdade de Cunha representava risco às investigações. De acordo com a acusação, há evidências de que existem contas no exterior pertencentes ao ex-deputado, que ainda não foram identificadas. Fator que coloca em risco as investigações.
Outro ponto, é a dupla nacionalidade de Eduardo Cunha, brasileira e italiana. Os procuradores ressaltaram que solto, ele poderia fugir do país.
A prisão de Cunha foi decretada pelo juiz federal Sérgio Moro e o caso será julgado pelo ministro Felix Fischer, após o político perder o foro privilegiado. Ele é acusado de receber R$ 5 milhões, depositados em contas não declaradas na Suíça, oriundos de compra de um campo de petróleo pela Petrobras em Benin, na África.
Informações Agência Brasil