Defesa Civil solicita informações sobre barragens instaladas em Camaçari

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Em nota nesta sexta-feira (08/02), a Prefeitura de Camaçari informou que a Defesa Civil encaminhou, na segunda-feira (04), ofícios à Empresa Baiana de Águas e Saneamento S/A (Embasa), responsável por operar barragens instaladas em área limítrofe ao município, e à Cetrel S/A, para tomar ciência e acompanhar a situação das barragens RS1 e RS2, instaladas no Polo Industrial.

De acordo com a Prefeitura, a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur) também enviou ofício ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), bem como a Embasa e Cetrel, solicitando os estudos e relatórios técnicos, mas até o exato momento não obteve resposta.

A Cetrel informou em nota que tem investido nos últimos anos na segurança e confiabilidade das barragens, que armazenam água para eventuais situações de combate a incêndio no pólo. Ainda foi destacado que estão previstos novos investimentos em 2019 com o objetivo de conferir ainda mais robustez e segurança ao sistema.

“Os ofícios enviados aos órgãos solicitam a emissão de laudos técnicos que atestem a segurança das barragens localizadas na cidade, de modo que seja possível prestar um adequado esclarecimento à população”, destaca a Prefeitura em nota, acrescentando que foi pedido também agendamento de visitas às barragens para que os técnicos da Defesa Civil possam conhecer as estruturas.

“Tendo em vista que o Plano Emergencial Municipal de Camaçari (PEMC) encontra-se em fase de elaboração, solicitamos que sejam informadas as medidas de segurança necessárias a serem adotadas em caso de acidente de qualquer natureza com as barragens, a fim de fazê-las constar no plano”, afirmou o coordenador da Defesa Civil, Ivanaldo Soares.

Na manhã desta sexta-feira, o diretor de Águas do Inema, Eduardo Topázio, esteve reunido com vereadores de Camaçari para discutir a situação das barragens. O parecer apresentado é que a população deve se tranquilizar. “Estas barragens estão bem fiscalizadas e acompanhadas pelo órgão. Detectamos em 2017 alguns problemas. Os relatórios que foram divulgados são resultado desta inspeção que temos que enviar para a Agência Nacional de Águas. O empreendedor dono das barragens corrigiu os pequenos problemas. Eram problemas preventivos e que não causariam nenhuma eminência de ruptura. Então tá em processo de investimento”, esclareceu.

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