Cheganças, Marujadas e Embaixadas são reconhecidas como patrimônio cultural da Bahia

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Através de decreto publicado nesta terça-feira (12/02), as manifestações das Cheganças, Marujadas e Embaixadas foram reconhecidas como patrimônio cultural imaterial da Bahia. O registro no Livro Especial de Expressões Lúdicas e Artísticas foi solicitado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), autarquia vinculada à Secretaria de Cultura do Estado (Secult), pela Associação Chegança de Marujos Fragata Brasileira, do município de Saubara, no Recôncavo Baiano.
Para comprovar a importância das Cheganças, Marujadas e Embaixadas na Bahia, uma pesquisa documental e imagética foi realizada, além de entrevistas. Em novembro do ano passado, o Conselho Estadual de Cultura deu parecer favorável para a concessão do registro.
“O decreto é um marco importante. Agora, vamos construir um consistente plano de salvaguardar e envolver jovens, crianças, adultos em prol da preservação desse importante bem cultural”, destaca o mestre da Chegança de Marujos Fragata Brasileira e coordenador da elaboração do dossiê de registro, Rosildo do Rosário.
As Cheganças, Marujadas e Embaixadas são expressões cênicas e coreográficas, compostas por dança, performance ritualizada, música e canto. Segundo historiadores, representam as façanhas marítimas dos portugueses entre os séculos XV e XVIII, misturando tradições ibéricas e culturas locais.
Na Bahia, são 21 grupos inventariados, em 16 comunidades dos territórios de identidade Extremo Sul, Região Metropolitana de Salvador, Piemonte da Diamantina, Baixo Sul, Chapada, Velho Chico, Recôncavo Baiano e Sertão de São Francisco.
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