Chefe de investigação e suspeito de matar Marielle tinham ‘relação promíscua’

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Foto: Reprodução/Instagram

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) definiu como “promíscua”a relação entre o sargento reformado da PM Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, e o ex-chefe de investigação da 16ª DP (Barra da Tijuca), Jorge Luiz Camillo. 

De acordo com o Último Segundo do IG, a denúncia do MP-RJ aponta que dois trocaram diversas mensagens por telefone entre setembro e outubro de 2018. Por meio dos diálogos, Lessa teria negociado com Camillo a liberação de máquinas caça-níqueis apreendidas em um bingo clandestino do sargento reformado por policiais militares e levadas para a delegacia.

As mensagens foram obtidas com a quebra do sigilo telefônico de Lessa , que teve o celular apreendido em março do ano passado, durante a Operação Lume, que resultou na prisão do sargento reformado e do ex-PM Élcio de Queiroz , também acusado de participação nas mortes. 

Os diálogos revelam que os dois se encontravam na 16ª DP ou nas imediações da unidade. Nas mensagens, o policial era denominado por Lessa como o “Amigo da 16”, em referência à delegacia da Barra da Tijuca, segundo o MP. 

 

Foto: Reprodução/Instagram

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