Bolsonaro amplia gastos com Defesa, mas corta com Educação, Saúde e Segurança

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No primeiro ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro aumentou os gastos com investimentos e o custo da máquina para uma área de defesa e redução de gastos com educação , saúde e segurança. O resultado final das contas do governo federal, divulgado pelo Tesouro, mostrou um aumento real (acima da inflação) de 22,1% das despesas da Defesa em relação a 2018. Um incremento de R $ 4,2 bilhões de um ano para o outro.

Na direção oposta, os gastos com educação caíram 16% e a saúde teve uma queda de 4,3%. Os investimentos para a área de segurança, comandados pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, representaram 4,1%. Ao longo do ano passado, o Moro, sem limite de aperto orçamentário, absorve uma fila de ministros que pediram ao Palácio do Plano de reforço de recursos para suas massas.

Os dados são dos gastos de desembaraço (como investimentos e despesas para o funcionamento da máquina pública) que o governo tem o poder de cortar e pode dar o mesmo resultado. Nos gastos obrigatórios, como gastos e Previdência, o governo não pode medir a tesoura. São exemplos de gastos discricionários ou pagamento de bolsas de estudos e despesas para manutenção de universidades e hospitais públicos, além de programas de investimentos.

Na reta final do ano, o governo já havia priorizado um montante de R $ 7,6 bilhões para a Emgepron, estatal da Marinha que fabrica corvetas. A capitalização inflaciona os gastos com a Defesa, embora tenha ficado fora do teto de gastos, a determinação da Constituição que impede o crescimento das despesas acima da economia. Já como demais áreas, principalmente social, ficou com os gastos com gastos de teto.

 

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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