Nesta terça-feira (9), o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou durante a 34ª Reunião do Conselho de Governo, que o pagamento do programa de Auxílio Emergencial será estendido por mais dois meses. Segundo a Agência Brasil, o ministro afirmou que no decorrer deste período o setor produtivo brasileiro pode se preparar para retomar as atividades, com a adoção de protocolos de segurança.
No dia 28 de maio, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, declarou que o programa é “muito caro”, e defendeu a redução do valor para R$ 200, caso o benefício fosse prorrogado. Contudo, ainda não há confirmações de que o valor do auxílio será, ou não, mantido na faixa dos R$ 600. Na semana passada, Waldery Rodrigues também informou que a eventual prorrogação do auxílio emergencial por mais dois meses deve elevar o custo do programa para um valor entre R$ 202 bilhões e R$ 203 bilhões.
Guedes ainda anunciou nesta manhã (9), o lançamento do “Renda Brasil”, iniciativa do governo que visa unificar programas sociais. “Nós estávamos em um nível de emergência total a R$ 600, vamos começar agora uma aterrissagem, com a unificação de vários programas sociais, o lançamento do Renda Brasil, que o presidente vai lançar”, afirmou ele.
AUXÍLIO EMERGENCIAL
O auxílio é um benefício financeiro concedido pelo Governo Federal a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados. A Caixa Econômica anunciou ontem (8), que a segunda parcela do Auxílio emergencial será depositada em poupanças sociais digitais do banco, para mais de 2 milhões de beneficiários nascidos em agosto. O banco afirma que os saques e transferências do benefício já estão liberados para este mesmo público.