Até o momento, R$ 63,5 milhões foram gastos em educação este ano em Camaçari

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Em audiência pública na quarta-feira (13), na Câmara Municipal, a Secretaria de Educação (Seduc) de Camaçari prestou contas dos recursos utilizados nos primeiros quatro meses de 2018.

Durante a ação, o subsecretário Márcio Vila Flor ressaltou que o plano atual de governo deve estar de acordo com o Plano Municipal de Educação. Ele apresentou os valores relativos a receitas e despesas do governo nestes primeiros quatro meses.

Do total de recursos destinados para a educação este ano, que foi estipulado em quase R$ 242 milhões, já foram gastos quase R$ 63,5 milhões, sendo que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) é a fonte de mais da metade do pagamento.

Ainda na audiência, a secretária da pasta, Naurilene Martins, falou sobre alguns projetos em andamento, como o da construção de seis novas creches, além do gasto com reformulação de 10 quadras poliesportivas em algumas escolas. Na oportunidade, a titular da Educação destacou também o fato de que de janeiro a março muitas escolas ainda estavam em aulas referentes ao ano de 2017, em decorrência da greve ocorrida.

Os parlamentares também participaram da atividade. O vereador Zé do Pão destacou que “é através da educação que vamos mudar nossos país, nosso estado e nossos município”. Já o vereador Dentinho do Sindicato (PT) registrou que a audiência deveria ter atraído mais pessoas. “A realização da audiência foi aprovada ontem para ser realizada hoje. Poderia ter sido com maior antecedência para buscarmos a participação mais efetiva da sociedade. Precisava ter aqui o sindicato, a população, mais professores”.

Outro questionamento que surgiu durante a audiência foi sobre o cumprimento da Lei 1177/2011, que trata da eleição de diretores das escolas municipais. A secretária Neurilene Martins informou que todos os diretores das escolas estão nomeados temporariamente e que a gestão está buscando meios de modificar a legislação que trata do assunto. Segundo a secretária esta ação é legal, pois em fevereiro a Prefeitura publicou um decreto para garantir a posse dos diretores não eleitos. “Temos uma comissão para que possa formular uma revisão desta matéria, pois nossa lei não incorpora uma formação para o docente que vira diretor. Queremos que esta lei seja qualificada”.

 

 

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